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  • July-19-2019 07:05 am

    FOOD FRAUD (FRAUDE ALIMENTAR)?

    FOOD FRAUD (FRAUDE ALIMENTAR)?

     

    Após vários casos graves de Fraude Alimentar as autoridades têm vindo a estar mais à alerta para estes casos, existindo uma preocupação real das autoridades detectarem o mais rapidamente possível, qualquer fenómeno ligado a um problema na cadeia alimentar, Food Fraud (Fraude alimentar) e Food defense (Defesa de alimentos) são termos agora introduzidos além de nos referenciais GFSI ( BRC, IFS, FSSC22000) mas também na ISO 22000:2018.

    “De acordo com o Parlamento Europeu, os dez alimentos globalmente mais suscetíveis à fraude são, por esta ordem, o azeite, o peixe, os alimentos biológicos, o leite, os cereais, o mel, o café e o chá, as especiarias, o vinho e alguns sumos de fruta.”

    Existem principalmente 4 tipos de fraude, ou seja por:

    ·         alteração (ocorre pela ação de agentes físicos, químicos, microbianos e enzimáticos),

    ·         por adulteração (são fraudes que são realizadas intencionalmente),

    ·         por falsificação ( consiste em enganar o consumidor, induzindo-o a adquirir o alimento de nível inferior, julgando-o de categoria superior)

    ·         sofisticação (quando o falsificante faz algum tipo de aproveitamento, por exemplo  de embalagem e a volta a encher, não correspondendo o conteúdo ao produto que supostamente está a ser vendido) 

    Habitualmente o consumidor não se apercebe da fraude por enúmeras razões, porque muitas vezes não lê os rótulos das embalagens ou por exemplo o ingrediente adicionado ou substituído não é percetível, cabe às entidades competentes identificar a tempo a ação criminosa e retificar as situações a tempo, o que muitas vezes não acontece.

    Ao longo do tempo existiram escândalos alimentares que provocaram intoxicações, doenças e até mesmo a morte de indivíduos.

    A fraude alimentar é um grande risco para a saúde pública geralmente o que acontece é o indivíduo ser alérgico ao ingrediente adulterante por o ingrediente não constar no rótulo ou ser um aditivo não aprovado, sucessivamente existe a diminuição do valor nutricional do produto.

    Casos como diluir o leite com água, como em 2008 aconteceu na China, vender bacalhau por paloco ou polvo por pota como a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) detetou em vários estabelecimentos de restauração em Portugal, vinhos caros falsificados e o conhecido escândalo da carne de cavalo que envolveu 7.050 empresas por 15 países de Europa,  acontecem com o objetivo do adulterante obter lucro e o consumidor acaba por pagar o preço de um produto de alta qualidade para receber um de qualidade inferior. 

    Num mundo em constante movimento em que temos uma imensa variedade de produtos à nossa disposição deveremos estar sempre à alerta para este tipo de fraudes, apesar da oferta de produtos também temos cada vez mais facilidade de obter a informação que procuramos de modo a que não sejamos enganados. 

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  • July-17-2019 03:08 am

    ESTÁ A PENSAR NUMA CERTIFICAÇÃO, MAS NÃO SABE QUAL NORMA ESCOLHER?

    ESTÁ A PENSAR NUMA CERTIFICAÇÃO?

    MAS NÃO SABE QUAL NORMA ESCOLHER?

     

    Então “não dê um passo maior que a perna”. Sem uma boa infraestrutura e os princípios do HACCP bem desenvolvidos, não se meta em aventuras.

    Se o seu objetivo é partir para uma certificação segundo um referencial de gestão de segurança alimentar deve primeiro assegurar uma boa base de princípios cumprindo o HACCP. Baseia nos princípios básicos contemplados no Codex alimentarius e no Regulamento 852/2004.

    O HACCP para além de ser o ponto de partida para referenciais superiores é uma grande ajuda para implementar por exemplo a ISO 22000, BRC, IFS e outros referenciais, visto que todos se baseiam nos princípios do Codex Alimentarius.

    As certificações trazem diversos benefícios para as organizações tanto para melhorar a qualidade, segurança, e funcionamento interno como para aumentar a confiança dos clientes e consumidores cada vez mais exigentes.

    Independentemente dos critérios de seleção das normas, que podem ter diversas opiniões, as que são aceites pelo GFSI são as que o mercado mais aceita.

    Não existe uma resposta universal relativamente ao cliente. Sabemos que no sector das frutas para exportação para o Reino Unido é uma prioridade a certificação em normas GlobalGap e BRC. Já para fazer produtos marca Lidl a norma IFS é de eleição.

    Casa cadeia/cliente tem a sua preferida, ou por questões de exigência ou por outras tantas que não chegam a fazer sentido mas são impostas. E nestes casos o cliente não tem sempre razão, mas é rei.

    Sabia que a FSSC22000 na sua versão mais recente é o único referencial aceite pelo GFSI que já obriga a uma auditoria sem pré-aviso em cada ciclo? Ou seja uma em cada três auditorias são surpresa (não anunciadas). Desta forma é um referencial que cresce bastante a nível mundial. Já na Europa a BRC e IFS são as rainhas.

    Numa altura em que o objetivo deveria ser a uniformização para reduzir o número de auditorias, afinal cada vez surgem mais referenciais, replicando processos de auditoria quando se trabalha com clientes com requisitos de normas diferentes.

     

    Se não sabe o caminho a seguir nós podemos ajudar, não perca tempo! 




    labels: BRC , CERTIFICAÇÃO , FSSC22000 , IFS , ISO22000
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  • May-06-2019 02:10 am

    O INSETO NO SEU PRATO

    O INSETO NO SEU PRATO



     

    Por: Andreea Blidar


    Em maio de 2013 a Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO), lançou uma publicação, com o título “Edible insects: Future prospects for food and feed security”, que veio chamar à atenção para o consumo de insetos (entomofagia). Universidades, politécnicos e centros de investigação começaram a desenvolver projetos que sustentam a integração destes pequenos seres nos hábitos alimentares.

    A Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche, do Instituto Politécnico de Leiria, é o exemplo de uma instituição pioneira nesta temática, que tem vindo a levar a cabo inúmeros projetos na sequência da publicação supracitada. Têm criado desde pratos salgados a doces, com tenébrios, grilos, gafanhotos e zophobas.

    A ausência de legislação a nível Europeu e a repulsa por parte do consumidor têm sido as principais ameaças para este tipo de alimentação, contudo, estamos a evoluir.

    Surgiram também novas alternativas ao consumo dos insetos na sua forma convencional, como a farinha, barras energéticas e bolachas, tudo com insetos.

    Segundo a FAO, em 2050 o mundo terá 9.000 milhões de habitantes, prevendo-se assim, que as necessidades de produção de alimentos dupliquem.

    Relatórios da ONU apelam a mudanças sustentáveis na agricultura e nos sistemas alimentares. A alimentação à base de insetos pode ser uma alternativa não só para combater a desnutrição mundial, relembrando que segundo relatórios da FAO “a fome no mundo continua a aumentar”, e por outro lado, ajudando a colmatar as elevadas taxas de obesidade que apontam que no mundo “um em cada oito adultos é obeso”.

    Os insetos têm elevado valor nutricional, baixo custo de produção e são amigos do ambiente, principais razões para serem encarados como uma alternativa promissora. Por outro lado, também poderão ser oportunidades de mercado para as empresas do futuro, juntando-se assim o útil ao agradável.

    Neste sentido, a entomofagia ajudará a cumprir vários dos objetivos de desenvolvimento sustentável, como o objetivo “Fome Zero até 2030”.

    Devem ser criadas políticas de modo a repensar os nossos hábitos alimentares e ir na “onda” de uma alimentação que nos trará benefícios a longo prazo, contribuindo assim para a mudança das tendências menos benéficas divulgadas por entidades competentes.


    Agradecimentos

    ·         Um especial agradecimento à docente Patrícia Borges da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar, Peniche do Instituto Politécnico de Leiria por toda a informação disponibilizada.

    Bibliografia

    ·         http://g1.globo.com/

    ·         http://www.fao.org/portugal

    ·         https://www.vaticannews.va/

    ·         https://jornaleconomico.sapo.pt/

    ·         https://www.agrozapp.pt/

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  • March-21-2019 15:11 pm

    FRUTITEC - EXPOJARDIM - IBEROPRAGAS 22-24 MARÇO 2019

    Mais um dia, mais actividades.
    Hoje estivemos na FIL na IBEROPRAGAS a convite da ANCPU a informar os profissionais acerca do requisitos de controlo de pragas nos referenciais GFSI.


    Faça download das apresentações aqui

    https://app.box.com/s/v0gu52uc7robuh9qevke6x6chctw1lii







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  • November-18-2018 10:55 am

    TechFresh e 20ª Montra Internacional Doces e Licores Conventuais

    Mais uma presença da QSConsult perante os seus clientes neste fim de semana onde teve o prazer de contactar com os melhores dos melhores quer no TechFresh em Santarém como na 20ª Montra Internacional Doces e Licores Conventuais em Alcobaça. 
    É um orgulho prestarmos serviços e ser parceiros de alguns destas empresas de referência.

    Mais fotos em https://www.facebook.com/qualidadeeseguranca














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  • October-27-2018 20:29 pm

    Requisitos específicos dos Referenciais de Segurança Alimentar - Controlo de Pragas - Decorhotel - Exponor



    Esta semana mais uma apresentação da QSCONSULT em parceria com a ANCPU - Associação Nacional de Controlo de Pragas Urbanas na DECORHOTEL EXPONOR – 2ª Edição Feira Profissional de Equipotel, Construção, Produtos e Serviços para hotéis e similares. O tema: 
    Controlo de Pragas - Requisitos específicos dos Referenciais de Segurança Alimentar
    https://lnkd.in/gBE3rtu
    www.qsconsult.pt




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